No último domingo, 21 de setembro, completaram-se quatro anos do desaparecimento da empresária Edna Storari, de 56 anos, em Marechal Cândido Rondon.
O caso, que chocou a comunidade local, foi tratado pela Polícia Civil como feminicídio e comparado a crimes de repercussão nacional, como o de Eliza Samudio, pela ocultação do corpo e pela gravidade das circunstâncias.
As investigações tiveram início no dia 27 de setembro de 2021, quando a filha de Edna registrou boletim de ocorrência após dias sem contato com a mãe.
À polícia, o companheiro da empresária, L.C.R., relatou que ela havia viajado com amigos para o Paraguai.
Pouco depois, surgiram contradições: ele teria pedido a vizinhos que apagassem imagens de câmeras de segurança e solicitado a formatação do celular da esposa.
A investigação apontou que Edna foi morta entre as 9h30 e 11h do dia 20 de setembro de 2021.
No mesmo dia, mensagens enviadas do celular da vítima para as filhas foram identificadas como sendo redigidas por L.C.R.
Conversas apreendidas no telefone do suspeito revelaram que ele combinava com o filho a execução do crime e a ocultação do corpo, que nunca foi encontrado.
Após anos de espera, o júri popular concluiu o processo em setembro de 2023.
L.C.R foi condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
Seu filho, G.H.R., recebeu a mesma pena, também por participação direta no crime.
A filha de L.C.R foi condenada a seis meses de detenção por fraude processual. O genro de L.C.R também foi condenado pelo mesmo crime, em regime aberto.
Além das penas, L.C.R e G.H.R foram condenados a pagar R$ 20 mil de indenização às filhas da vítima.
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