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IAT resgata ouriços e tartarugas de criadouro irregular em Marechal Cândido Rondon

Marechal Rondon | 10/06/2025 | 09:57 |

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) resgataram nesta segunda-feira (9) cinco ouriços-pigmeus-africanos (Atelerix albiventris) e duas tartarugas-tigre-d’água (Trachemys dorbigni) que eram mantidos em cativeiro irregular em Marechal Cândido Rondon.

A ação ocorreu seguindo uma denúncia de um integrante da Coordenadoria de Proteção Animal de Toledo, também no Oeste, que identificou a presença de um criadouro ilegal de ouriços no município, e acionou o órgão ambiental e a Polícia Civil.

Após uma vistoria presencial, foi constatado que o proprietário não possuía as devidas permissões para criar os ouriços e as tartarugas. O responsável foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil – ele foi autuado e responderá legalmente pelo crime ambiental. Os animais foram transportados para o escritório regional de Toledo do IAT. Passarão por exames antes de serem destinados para um local apropriado.

O Atelerix albiventris possui em média 15 a 25 centímetros de comprimento e pesa entre 350 e 700 gramas. Tem o dorso coberto por espinhos escuros e o restante do corpo por pelos de cor mais clara. Para se defender de predadores, ele pode se enrolar em uma bola deixando apenas os espinhos à mostra. É um animal de hábitos noturnos e solitários. É onívoro e sua dieta inclui insetos, moluscos, aracnídeos, vermes, pequenos vertebrados e plantas.

Já o Trachemys dorbigni é uma espécie aquática que vive em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e rios. Possui coloração verde, com listras amareladas e alaranjadas. Pode viver até 30 anos de idade e chegar até 25 a 30 centímetros de comprimento na fase adulta, sendo as fêmeas geralmente maiores que os machos. Também é uma espécie onívora, com dieta composta por material vegetal, moluscos, insetos, crustáceos, anuros e peixes.

DENUNCIE

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, outra opção é ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

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| Foto: Divulgação |
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