Na manhã desta sexta-feira, dia 17 de dezembro, Polícias Militares, Civis, Penais e Bombeiros estiveram em uma manifestação que possuía como finalidade a reposição salarial e a regulamentação da carga horária. Em Toledo, ela ocorreu na Praça Willy Barth, no Centro da cidade, reunindo policiais de toda a região, como Marechal Rondon, Mercedes, entre outras cidades.
Esses protestos foram realizados em diversas cidades do Paraná e, conforme a carta de apresentação e áudio exibido no local, os policiais e bombeiros do estado possuem uma carga horária de trabalho elevada, estão a 10 anos sem aumento de salário e a seis sem o reajuste salarial.
Reposição salarial
Recentemente, o Governo do Paraná fez a oferta de 3% de reposição inflacionária. “Estamos pedindo para que o Estado cumpra com a reposição inflacionária, que está chegando perto de 35%. O Governo nos fez uma proposta de 3% e a inflação do ano está avaliada em 10%,” declara Fabio Fockink, soldado da Polícia Militar.
Fockink ainda destaca que essa proposta é algo muito inferior ao reajuste de 2021 e a dos anos anteriores. “Esses 3% possuem uma discrepância muito grande na inflação gerada neste ano. Então, imagina se fôssemos somar com as inflações dos anos anteriores, que também não recebemos”, complementa.
Regulamentação da carga horária
O segundo propósito das manifestações é a regulamentação de uma carga horária. No áudio, foi evidenciado que algumas tarefas geram escalas extras que podem gerar uma carga horária exaustiva.
Fockink acrescenta que existem policiais e bombeiros que fazem mais de 60 horas semanais e, mesmo assim, eles não são recompensados por elas. "Existem vários casos de pessoas que trabalham cerca de 60 a 80 horas semanais. Não queremos trabalhar menos, o que queremos é uma compensação ou um banco de horas.”, fala.
Como resultado dos protestos, os policiais e demais envolvidos esperam que o Governo se sensibilize com os pedidos feitos e que seja elaborada uma melhoria perante esses dois objetivos defendidos.
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