Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28), o delegado Aldair Oliveira, da Polícia Civil de Marialva, na região de Maringá, anunciou um avanço crucial no caso do agricultor desaparecido na cidade. Um dos suspeitos presos confessou ter matado Edmar Rodrigues, sumido desde 4 de janeiro de 2025.
Segundo o delegado, o suspeito revelou que o corpo da vítima foi esquartejado e partes dele jogadas em um rio da região. O homem também indicou um local na área rural onde a polícia encontrou peças de roupas pertencentes a Edmar. A confissão ocorreu às vésperas da conclusão do inquérito, que já durava três meses.
O desaparecimento do agricultor envolveu inicialmente três presos: sua ex-mulher e um casal de ex-funcionários. As investigações apontaram que o crime teria sido motivado por traições e interesses financeiros. Apesar disso, os três negaram envolvimento durante os primeiros depoimentos.
Com a nova confissão, a Polícia Civil decidiu manter preso o suspeito que admitiu o crime e a ex-companheira de Edmar. Ambos vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A mulher do suspeito, no entanto, será liberada, pois não foram encontrados indícios contra ela.
Durante o depoimento, o suspeito alegou que o assassinato teria sido motivado por um suposto estupro cometido por Edmar. A Polícia Civil, no entanto, afirma que essa alegação ainda está sob apuração. As buscas pelo corpo do agricultor desaparecido em Marialva continuam. O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público nos próximos dias.
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