A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Terra Roxa, contando com a parceria da Polícia Militar de Terra Roxa que atualmente está com novo comandante, deflagrou nesta semana a Operação Tartaruga, com o objetivo de coibir furtos reiterados praticados por indivíduos com vínculo direto com o tráfico de entorpecentes, especialmente o crack e a cocaína.
A operação recebeu esse nome em alusão ao modus operandi empregado por um dos principais autores, o qual agia de forma lenta, sorrateira e dissimulada, muitas vezes durante a madrugada ou em horários estratégicos, com o intuito de evitar flagrantes e câmeras de monitoramento.
As investigações apontam como principal alvo da operação um indivíduo já conhecido no meio policial, com extenso histórico de delitos contra o patrimônio e comportamento típico de dependente químico em situação de vulnerabilidade extrema. Conforme apurado, o investigado subtrai pequenos bens, ferramentas, materiais de construção e decoração, objetos domésticos e eletrônicos, os quais são imediatamente trocados por porções de crack ou cocaína, mantendo um ciclo contínuo de prática criminosa para sustento do vício.
Durante as operação, o suspeito foi localizado e preso, sendo enquadrado pela prática do crime de receptação qualificada, previsto no artigo 180, §1º, do Código Penal Brasileiro. Durante a ação policial, foram apreendidos diversos objetos provenientes de furtos ocorridos na região, os quais foram devidamente reconhecidos pelas vítimas e restituídos a seus legítimos proprietários.
A reincidência, somada ao impacto direto na sensação de insegurança da comunidade terra-roxense, motivou a repressão qualificada conduzida pela Polícia Judiciária, que mapeou os pontos de atuação do suspeito e os supostos locais em que realizava a venda ou troca dos objetos furtados, documentou os registros de boletins de ocorrência correlatos e deu início a uma série de diligências voltadas à responsabilização penal e à quebra do ciclo delitivo.
Segundo o Delegado Dr. Pedro Lucena, a Operação Tartaruga é mais uma evidência da nova diretriz de atuação da Polícia Civil no município, que visa não apenas elucidar crimes patrimoniais, mas também intervir nas raízes sociais e comportamentais que alimentam a criminalidade local.
“A impunidade alimenta a reincidência. Nosso papel é interromper esse ciclo com investigação eficiente, medidas legais e diálogo com os demais órgãos da rede de proteção e demais forças de segurança. A atuação penal precisa caminhar junto com o olhar para as causas estruturais, mas sem jamais deixar de proteger a sociedade”, afirmou o delegado.
A operação também conta com o apoio da população, por meio de denúncias anônimas, e reforça o compromisso das forças de segurança do Estado do Paraná com a ordem pública, a redução da criminalidade e a proteção do cidadão de bem.
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