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Lula abraça e elogia presidente da Indonésia após tragédia com Juliana

Brasil | 06/07/2025 | 21:56 |

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um agradecimento especial ao presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, durante a abertura da 17ª Cúpula do Brics neste domingo (06), no Rio de Janeiro. Em discurso no Museu de Arte Moderna, Lula destacou a presença de Subianto como membro pleno do grupo e o cumprimentou com um abraço. “Faço um agradecimento especial ao presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, que participa pela 1ª vez de uma cúpula do Brics, como membro pleno”, afirmou.

A presença de Subianto ocorre dois dias após o sepultamento de Juliana Marins, brasileira que morreu após sofrer um acidente no Parque Nacional do Monte Rinjani, um dos principais pontos turísticos da Indonésia. A morte da jovem mobilizou autoridades brasileiras e indonésias nos últimos dias.

Parque de vulcão onde Juliana Marins morreu na Indonésia reabre trilha

Nessa unidade de conservação, na Ilha de Lombok, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após se acidentar durante caminhada próxima a um vulcão, um passeio bastante buscado pelos turistas.

Segundo o jornal O Globo, o caso deve ser discutido em uma reunião bilateral entre os presidentes prevista para quarta-feira (9), em Brasília. Lula deverá agradecer pessoalmente os esforços do governo indonésio nas buscas por Juliana, que se estenderam por vários dias até a localização do corpo.

A repercussão do acidente gerou troca de mensagens entre internautas brasileiros e indonésios nas redes sociais dos dois presidentes. Após críticas de brasileiros à condução das buscas, indonésios responderam com comentários no perfil de Lula no Instagram. Um dos comentários chegou a mencionar um acidente com balão em Santa Catarina: "Sou de Sumatra andando de balão felizmente não queimado."

Indonésios 'invadem' perfil de Lula e revidam críticas dos brasileiros

Os indonésios também ironizaram tragédias ocorridas no Brasil, como o incêndio de um balão em Santa Catarina que matou oito pessoas. Um dos comentários dizia: “Sou de Sumatra, andando de balão felizmente não queimado”

Por que o resgate demorou?

Um dos pontos mais criticados pela família e pelos brasileiros que acompanharam o caso foi a demora no resgate. Autoridades locais disseram que enfrentaram dificuldades como terreno íngreme, altitude e mau tempo.

Em depoimento nas redes sociais, o geógrafo e montanhista Pedro Hauck afirmou que a Indonésia é um país pobre e não possui um serviço de resgate igual ao do Brasil, onde equipes ficam de prontidão e atendem 24 horas por dia.

O Parque Nacional Monte Rinjani, onde fica o vulcão, não possui uma equipe especializada de plantão. Assim, quando ocorre um acidente como o de Juliana, é preciso reunir socorristas e voluntários e levar equipamentos até o local para iniciar as buscas. Não há infraestrutura ou equipamentos de resgate disponíveis na montanha.

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| Foto: Notícias ao Minuto |
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